Levantamento divulgado nesta semana aponta o São Paulo como o terceiro clube com maior número de substituições realizadas nas 19 primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro de 2025. De acordo com os dados, a equipe tricolor efetuou 87 trocas de jogadores, atrás apenas de Bragantino (95) e Ceará (91).
O estudo analisou todas as alterações feitas pelos 20 participantes da Série A. Até a metade do torneio, foram computados 1.679 movimentos de banco, média próxima de 4,4 por partida por equipe. O São Paulo ficou acima dessa média, com 4,57 substituições por jogo, evidenciando rotatividade frequente no elenco.
Número total de substituições
Bragantino lidera o ranking, com 95 substituições em 19 partidas. Na sequência aparecem Ceará, com 91 em 17 jogos, e São Paulo, com 87 em 19. Internacional, Santos, Fortaleza e Vitória dividem a quarta posição, todos também com 87, mas variando entre 18 e 19 confrontos disputados. Na parte inferior da lista estão Botafogo e Atlético-MG, com 79 trocas cada em 17 compromissos.
Momento da primeira alteração
O relatório também mensurou o minuto médio para a primeira mudança realizada por cada técnico. Nesse quesito, o São Paulo registra a terceira menor marca da competição, aos 51 minutos, atrás apenas de Grêmio (48) e Internacional (49). Atlético-MG e Sport completam o grupo das cinco equipes que modificam a escalação principal antes dos 52 minutos.
Do outro lado, Vasco aparece como o clube que demora mais para recorrer ao banco, iniciando a primeira substituição, em média, aos 61 minutos. Botafogo, Ceará e Cruzeiro figuram logo acima, todos acima dos 58 minutos.
Uso das cinco trocas disponíveis
Mesmo figurando entre os que mais substituem, o São Paulo não está entre os times que aproveitam o limite máximo de cinco trocas em maior número de jogos. O levantamento revela que o Tricolor utilizou todas as alterações possíveis em 11 das 19 partidas, desempenho que o coloca na 19ª posição neste recorte específico.
Bragantino ocupa novamente a liderança, completando as cinco substituições em 18 de 19 confrontos. Bahia, Mirassol e Ceará aparecem logo depois, com 17 rodadas fazendo uso completo do banco. Cruzeiro, por sua vez, fecha o quadro com dez partidas atingindo o limite, o menor entre todos os participantes.
Médias e contexto geral
Com os 87 movimentos registrados, o São Paulo apresenta média de 4,57 substituições por duelo. O cálculo é semelhante ao de Santos, Fortaleza e Vitória, que também somam 87 trocas, ainda que com pequena variação no número de jogos disputados. Já o Bragantino, líder absoluto em alterações, alcança média de 5 por partida, sendo a única equipe a fazer todas as cinco mudanças em 94% das rodadas.

Imagem: alexandrezanquetta via saopaulo.blog
No corte do tempo para a primeira modificação, a marca são-paulina de 51 minutos é dois minutos inferior à média geral, que se situa em 53 minutos. Essa diferença sugere maior agilidade da comissão técnica em recorrer a soluções do banco, embora o clube ainda apareça na penúltima colocação quando se avalia a frequência de jogos com cinco trocas completas.
Panorama comparativo
Entre os principais adversários diretos do São Paulo na tabela de classificação, Flamengo realizou 86 substituições e efetivou as cinco mudanças em 16 jogos. Palmeiras soma 83 trocas e 15 partidas com limite atingido. Corinthians contabiliza 85 alterações, mas somente 11 rodadas com cinco substituições, número idêntico ao tricolor paulista.
Ao comparar o tempo até a primeira mudança, Flamengo registra 53 minutos, Palmeiras 57 e Corinthians 56. O dado coloca o São Paulo como o time mais precoce entre os rivais paulistas na utilização do banco, ainda que o clube seja um dos que menos completam o total permitido de cinco trocas.
Resumo dos indicadores
• 3º lugar em número absoluto de substituições: 87 em 19 jogos;
• 3º menor tempo médio para a primeira alteração: 51 minutos;
• 19º em partidas com cinco substituições: 11 de 19 rodadas.
Os números reforçam a participação ativa do banco de reservas nas estratégias adotadas pelo São Paulo durante o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2025, evidenciando tanto a frequência das trocas quanto o momento em que são realizadas.