Parceria histórica: FPF e UNICEF unem futebol e impacto social em projeto multimilionário até 2028

Leonardo Monteiro

São Paulo – A Federação Paulista de Futebol (FPF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) firmaram, nesta segunda-feira (8), um acordo inédito no Brasil para usar o futebol como ferramenta de educação e proteção de crianças e adolescentes. Com duração prevista até 2028, a colaboração foi anunciada no Edifício Pelé, sede da FPF, e envolve campanhas de conscientização, projetos pedagógicos e ações de captação de recursos.

De acordo com a FPF, a meta é mobilizar clubes, atletas e torcedores para criar ambientes mais inclusivos e seguros, além de apoiar a estratégia Primeira Infância Antirracista. A federação organiza 15 competições de base que reúnem quase 15 mil meninas e meninos, número que ilustra o alcance potencial da iniciativa.

Primeira ação já tem data marcada

O primeiro evento do calendário conjunto será o “Jogando Juntos pelo UNICEF”, marcado para 12 de outubro, na Mercado Livre Arena Pacaembu. A partida festiva comemorará os 75 anos do UNICEF no Brasil e contará com ex-jogadores, artistas e personalidades do esporte e do entretenimento. Toda a renda dos ingressos será revertida para programas da agência da ONU voltados à educação, saúde e proteção infantil.

A transmissão do jogo reunirá múltiplas plataformas: TV Bandeirantes, BandSports e os canais do Podpah e do Desimpedidos no YouTube. A FPF será representada em campo pelo vice-presidente Mauro Silva, tetracampeão mundial em 1994.

Lideranças destacam poder transformador do esporte

“Colocar o futebol a serviço da infância reafirma nosso papel como agente de transformação social”, declarou o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos. Já Francisco Javier Martos Mota, chefe de Mobilização de Recursos e Parcerias do UNICEF no Brasil, celebrou “uma aliança para promover a proteção e os direitos de cada menina e menino”.

Segundo Maria Izabel Toro, head de Novos Negócios e Filantropia do UNICEF, a parceria pode alcançar até 300 mil crianças e adolescentes. A executiva também ressaltou que experiências internacionais mostram o potencial de eventos esportivos beneficentes para financiar itens de primeira necessidade, como água, alimentos e vacinas.

Medidas educativas nos clubes

A cooperação contempla ainda palestras em centros de treinamento para orientar profissionais, pais e responsáveis sobre comportamento nas arquibancadas. A medida ecoa a recente decisão da FPF de realizar partidas dos campeonatos Sub-11 e Sub-12 com portões fechados após episódios de violência, visando reforçar o caráter pedagógico do esporte.

Com a força cultural do futebol e o know-how do UNICEF em políticas sociais, ambas as instituições pretendem ampliar a rede de proteção à infância ao longo dos próximos quatro anos.

Para acompanhar outras iniciativas que unem esporte e responsabilidade social, confira nossa editoria de Notícias. Se você gosta de analisar o lado financeiro do futebol, leia também como a aposta esportiva impacta os campeonatos estaduais. Já quem quer saber mais sobre a modernização dos estádios paulistas pode ler a reportagem sobre a reforma da Arena Pacaembu.

Parcerias como a de FPF e UNICEF mostram que o esporte pode ser motor de mudança social. Fique de olho em nossas atualizações e participe dessa corrente de solidariedade.

Com informações de MKTEsportivo

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