O futebol feminino viveu uma janela de transferências histórica em 2025, marcada por sucessivos recordes financeiros. Até janeiro, o posto de negociação mais cara pertencia à zagueira norte-americana Naomi Girma, contratada pelo Chelsea por US$ 1,1 milhão. O trono, porém, durou pouco.
Em julho, o Arsenal pagou US$ 1,3 milhão ao Liverpool pela atacante canadense Olivia Smith, primeira atleta a ultrapassar a marca de £1 milhão na Women’s Super League. Um mês depois, o Orlando Pride abriu ainda mais o cofre e investiu US$ 1,5 milhão para tirar a mexicana Lizbeth Ovalle do Tigres.
Setembro trouxe duas novas quebras de patamar. O London City Lionesses desembolsou US$ 1,9 milhão para contratar a meio-campista francesa Grace Geyoro, vinda do Paris Saint-Germain. No mesmo período, o Chelsea reforçou o ataque com a norte-americana Alyssa Thompson por US$ 1,3 milhão — valor que pode chegar a US$ 2 milhões com bônus.
Pressão crescente sobre os cofres ingleses
Dos cinco maiores negócios da janela, quatro envolveram clubes ingleses, o que levou o técnico do Manchester United, Marc Skinner, a classificar o mercado como “loucura”. O treinador admitiu que o United “não está nesse patamar” de investimento, mas reconheceu a pressão adicional gerada por cifras tão altas.
A treinadora do Chelsea, Sonia Bompastor, vê o movimento de forma oposta: “Quando se traz grandes jogadoras, a competição cresce”, declarou ao Telegraph, reforçando que o investimento é positivo para o desenvolvimento da liga.
Recordes antigos rapidamente superados
Até 2020, o recorde pertencia à dinamarquesa Pernille Harder, comprada pelo Chelsea por US$ 334 mil. Em 2022, o Barcelona desembolsou US$ 470 mil por Keira Walsh, e em 2024 o Chelsea voltou a liderar ao investir US$ 488 mil em Mayra Ramírez. Ainda em 2024, a zambiana Racheal Kundananji trocou o Madrid CFF pelo Bay FC por US$ 787 mil, abrindo caminho para a explosão de valores vista em 2025.
Outras movimentações de destaque
A janela também promoveu chegadas importantes à WSL: a lateral Ellie Carpenter (ex-Lyon) reforça o Chelsea; o Manchester City trouxe a volante Sydney Lohmann e recebeu a meia Grace Clinton em troca com o United, que, por sua vez, recebeu a atacante Jess Park e acertou com a sueca Fridolina Rolfö. O recém-promovido London City ainda fechou com a promessa espanhola Lucía Corrales, a veterana Danielle van de Donk e a inglesa Nikita Parris.

Imagem: Internet
A sequência de contratações milionárias evidencia a valorização das atletas e a busca dos clubes por protagonismo. Resta saber como o mercado sustentará esse ritmo na próxima temporada.
Para acompanhar mais notícias sobre contratações e análises do mercado, visite a seção de Notícias ou veja as dicas de apostas esportivas na WSL. Se quiser entender como o Chelsea tem liderado os investimentos, confira nosso especial em Chelsea investe no futebol feminino.
Continue navegando pelo Futebol Market para não perder nenhum movimento do mercado da bola feminina.
Com informações de Trivela