Menos de três semanas depois de ser demitido pelo Fenerbahce, José Mourinho está de volta ao banco de reservas em Portugal. O treinador de 62 anos assinou com o Benfica até junho de 2027, mas incluiu uma cláusula que permite rescisão ao fim da próxima temporada, condicionada ao resultado da eleição presidencial marcada para outubro de 2026.
O retorno marca a primeira experiência de Mourinho em seu país desde a saída do Porto rumo ao Chelsea, em 2004. Ele já comandou o Benfica em 2000, mas permaneceu apenas 11 partidas antes de deixar o clube.
Por que o Benfica correu para fechar o acordo
A diretoria liderada por Rui Costa agiu após a surpreendente derrota em casa para o Qarabag, do Azerbaijão, na estreia da fase de grupos da Liga dos Campeões. O revés custou o cargo de Bruno Lage e abriu espaço para a chegada de um nome de peso capaz de estabilizar o ambiente durante o turbulento período eleitoral.
Hélder Postiga, ex-atacante do Porto e peça-chave de Mourinho na conquista da Taça Uefa em 2003-04, celebrou a contratação. “Mourinho é mais que um técnico, é uma marca global. Sua presença eleva o patamar do nosso campeonato”, afirmou.
Divisão entre torcedores e pressão política
Apesar do entusiasmo de parte da torcida, outra ala questiona o momento do anúncio. Rui Costa enfrenta três adversários fortes na disputa pela presidência: o ex-mandatário Luís Filipe Vieira, João Noronha Lopes e um terceiro nome ainda a confirmar. Lopes, por exemplo, flerta com a possibilidade de trazer o técnico Ruben Amorim e o meia Bernardo Silva caso seja eleito.
Nesse cenário, bons resultados de imediato são vitais para minimizar críticas. A primeira grande prova ocorre em 5 de outubro, no Estádio do Dragão, contra o Porto — clube onde Mourinho se consagrou com os títulos da Liga dos Campeões e da Taça Uefa.
Desafio esportivo
Desde 2017, Mourinho levantou apenas um troféu, a Liga Conferência da Uefa com a Roma, em 2022. Agora, assume um elenco que ganhou reforços como Heorhiy Sudakov e Dodi Lukébakio, mas que necessita de respostas rápidas dentro de campo. “Seu nome impacta, mas a bola precisa entrar”, resumiu Postiga.
Seja para recuperar a aura do “Special One” ou para servir de trunfo político, o treinador terá pouco tempo para colocar o Benfica nos trilhos. O país todo, como definiu Postiga, acompanhará de perto.

Imagem: Internet
Resumo: Mourinho retorna ao Benfica após 25 anos, com contrato até 2027 e cláusula de saída em 2026. A missão inclui recolocar o time nos trilhos, enfrentar uma eleição presidencial marcada por fortes adversários e provar que ainda pode competir no mais alto nível.
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Com informações de The Guardian
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