South Bend (EUA) – Trojans e Fighting Irish voltam a se encarar neste sábado, 18 de outubro de 2025, pela 96ª vez. Às vésperas do confronto, a série mostra vantagem de 52-38-5 para Notre Dame, mas o equilíbrio sempre marcou uma história iniciada em 1926 e interrompida apenas por guerra (1943-45) ou pandemia (2020).
Viagens de trem e título nacional
O primeiro grande capítulo ocorreu em 1931, quando o USC viajou de trem até South Bend e venceu por 16 a 14 com um field goal de Johnny Baker nos segundos finais. A recepção de 100 mil torcedores na estação de Los Angeles anunciou a chegada de um campeão nacional invicto.
Domínio irlandês do pós-guerra
Em 1947, o top-3 teve vitória contundente de Notre Dame: 38 a 7 sobre o então nº 3 USC. Com Johnny Lujack comandando o ataque, os irlandeses confirmaram o título da AP.
Viradas que entraram para o folclore
O embate de 1964 virou sinônimo de reviravolta: os Trojans saíram de 0-17 para 20-17, graças ao passe decisivo de Craig Fertig a Rod Sherman a 1 minuto do fim. Já em 1974, o “The Comeback” foi ainda maior: Anthony Davis liderou uma sequência de 55 pontos em 17 minutos, transformando 24-0 em 55-24.
Confrontos de gigantes
A década de 1970 trouxe a aposta das camisas verdes de Notre Dame. Em 1977, Joe Montana comandou triunfo de 49-19 que impulsionou o título nacional daquele ano. Onze anos depois, o único duelo nº 1 x nº 2 da série terminou com 27-10 para os irlandeses de Lou Holtz, caminho aberto para outro troféu.
Quebra de jejum e o “empurrão” de Bush
Notre Dame manteve invencibilidade de 12 partidas até 1995, quando atropelou o então nº 5 USC por 38-10, sob o olhar de Lou Holtz no camarote após cirurgia. No entanto, o momento mais lembrado do século XXI ocorreu em 2005: o nº 1 USC sobreviveu por 35-31 depois de Reggie Bush empurrar Matt Leinart para o touchdown da vitória a quatro segundos do fim, jogada ilegal na época.

Imagem: Internet
Capítulo recente e futuro incerto
Em 2018, os irlandeses seguraram o 24-17 que garantiu vaga no College Football Playoff. Agora, com a agenda além de 2025 ainda indefinida em razão das discussões sobre calendário da Big Ten e vagas automáticas na nova pós-temporada, dirigentes de ambos os programas afirmam querer manter o clássico, mas não há acordo no papel.
Apesar das incertezas, o jogo deste sábado promete mais um episódio marcante em uma rivalidade que ajudou a nacionalizar o futebol americano universitário e define rumos de títulos há quase um século.
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Com informações de ESPN