Aporte de US$ 1 bi e reforma estatutária: André Castro apresenta plano para comandar o Corinthians

Leonardo Monteiro

São Paulo, 22 ago. 2025 – Primeiro a oficializar a candidatura na eleição indireta que escolherá o novo presidente do Corinthians, o conselheiro André Castro, 46 anos, detalhou em entrevista coletiva as bases de seu projeto para o clube. O pleito ocorre na próxima segunda-feira, 25, e somente os 200 conselheiros poderão votar.

Investimento bilionário condicionado à vitória

Castro exibiu uma carta-compromisso da GSP Holding, que pretende injetar até US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,5 bilhões) no Corinthians. O documento estabelece que o aporte só será efetivado caso o candidato saia vencedor. Segundo ele, a primeira parcela prevista é de cerca de R$ 500 milhões, destinada a quitar dívidas imediatas e reforçar o elenco.

O conselheiro afirmou ter contratado uma empresa de compliance para checar a solidez da holding e relatou que a GSP Bank, com patrimônio líquido próximo de R$ 6 bilhões, liderará a operação. “Um banco não se expõe a esse valor sem lastro e fiscalização do Banco Central”, declarou.

Trâmites internos e garantias

Antes de qualquer liberação financeira, o acordo precisará passar pelos órgãos de controle do clube, como o Cori e o Conselho Deliberativo. Castro disse ter conversado com o presidente do CD, Romeu Tuma Júnior, e com Miguel Marque e Silva, presidente do Cori, sobre a criação de uma comissão para avaliar a proposta.

Mesmo se derrotado, o candidato promete apresentar o projeto aos eleitos. “A prioridade é o Corinthians. Levarei a oferta a quem assumir o cargo”, garantiu.

Outros pontos do programa

Entre os temas citados pelo postulante estão :

  • Reforma do estatuto – adequação às exigências da Lei Geral do Esporte e maior responsabilização de dirigentes;
  • Ampliação do colégio eleitoral – discussão sobre a inclusão de sócios do programa Fiel Torcedor nas próximas votações;
  • Gestão profissional – formação de diretoria técnica sem troca de cargos por apoio político;
  • Futebol – avaliação do trabalho do executivo Fabinho Soldado e análise de contratos, como o do atacante Memphis Depay.

Cenário eleitoral

Além de André Castro, disputarão a presidência os conselheiros Osmar Stabile e Antonio Roque Citadini. A escolha do vice-presidente do Conselho Deliberativo ocorrerá no mesmo dia. Caso Stabile não seja eleito presidente, ele volta a ocupar a primeira vice-presidência da diretoria, enquanto Armando Mendonça reassumirá o posto de segundo vice.

O pleito acontece após o impeachment de Augusto Melo, concluído em 2 de agosto. O mandato tampão terminará em dezembro de 2026, quando ocorrerá a eleição regular.

Enquanto o torcedor aguarda o desfecho da sucessão, segue a expectativa sobre a viabilidade do aporte bilionário e os efeitos imediatos que a nova administração poderá causar nas finanças e no desempenho esportivo do Corinthians.

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Continue ligado para saber quem comandará o Timão e se os milhões prometidos sairão do papel.

Com informações de Meu Timão

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