Faltando três semanas para o encerramento da temporada regular, a WNBA segue indefinida para sete das oito vagas nos playoffs, que começam em 14 de setembro. Até agora, apenas o Minnesota Lynx carimbou passagem para a pós-temporada, enquanto Connecticut Sun, Dallas Wings e Chicago Sky já não têm mais chances.
Favorito tenta manter hegemonia
Com apenas seis derrotas no campeonato, o Minnesota Lynx sustenta campanha de 17-1 como mandante. A projeção de especialistas é que a equipe perca, no máximo, três jogos em todo o mata-mata, mas ainda assim mantenha o favoritismo para erguer o troféu.
Batalha pelo mando de quadra
O New York Liberty viveu oscilação de 5-7 desde que Breanna Stewart sofreu contusão em 30 de julho, mas a pivô deve retornar antes de 27 de agosto. O calendário dos nova-iorquinos tem apenas três confrontos contra adversários acima de 50% de aproveitamento, cenário que reduz o risco de queda para a quarta posição.
Já o Atlanta Dream encontrou equilíbrio ofensivo ao promover Naz Hillmon à equipe titular durante a ausência de Brittney Griner. A estrela de 2,03 m voltou em 10 de agosto e se adaptou ao papel de sexto elemento, saindo do banco com médias de 11,3 pontos, 6,3 rebotes e 1,8 toco em 18,9 minutos.
Em fase de recuperação física, o Phoenix Mercury venceu seis e perdeu sete desde 16 de julho, todas as derrotas para rivais diretos (Liberty, Dream, Lynx e Aces). O trio Kahleah Copper, Satou Sabally e Alyssa Thomas atuou junto somente 14 vezes, mas a comissão técnica aposta em entrosamento rápido para brigar pelo título.
O Las Vegas Aces embalam sequência de oito triunfos seguidos, impulsionados pelos 26,9 pontos e 13,1 rebotes de A’ja Wilson nesse período. Apesar da arrancada, projeções indicam que a franquia termine fora do top-3 por depender de tropeços de Liberty e Dream.
Últimas vagas em disputa
Estreante na liga, o Golden State Valkyries está a uma vitória do sexto lugar e pode se tornar a primeira equipe de expansão a chegar aos playoffs no ano de estreia. Mesmo assim, a tendência é encarar um adversário mais forte e acabar varrida na primeira rodada.
O Seattle Storm amarga nove derrotas por cinco pontos ou menos, reflexo do baixo aproveitamento de 44% nos momentos decisivos e da falta de uma referência ofensiva desde a saída de Jewell Loyd.
Maior ponto de interrogação da conferência, o Indiana Fever perdeu a armadora Sophie Cunningham por rompimento de ligamento no joelho, a terceira baixa no perímetro. A equipe aguarda o retorno de Caitlin Clark e deposita a responsabilidade em Kelsey Mitchell e Aliyah Boston para evitar queda brusca de rendimento. Mesmo desfalcado, o elenco ainda é cotado a confirmar presença na pós-temporada.

Imagem: Kelsey Plum
No pelotão de baixo, o Los Angeles Sparks reagiu com 11 vitórias em 15 jogos graças ao crescimento de Julie Allemand e ao alto aproveitamento de 37% nas bolas de três. Analistas apontam, porém, que manter esse nível de acerto pode ser difícil na reta final.
O Washington Mystics baseia-se em novatas como Sonia Citron e Kiki Iriafen e enfrenta sequência dura: sete dos nove compromissos restantes são contra times hoje no G-8. A expectativa é que a franquia fique novamente fora da pós-temporada, mas ainda complique a vida de candidatos ao topo ao roubar pontos decisivos.
Com tantos cenários abertos, a definição dos classificados deve ficar para os últimos dias de jogos, que terminam em 11 de setembro.
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Resumo: Minnesota já garantiu vaga nos playoffs; New York, Atlanta, Phoenix e Las Vegas brigam pelo mando; Indiana tenta superar as lesões, enquanto Sparks e Mystics precisam de combinação de resultados. Continue nos acompanhando para ver quem carimba o passaporte para a fase decisiva.
Com informações de ESPN