Cabo Verde entra para a história e carimba presença inédita na Copa do Mundo de 2026

Leonardo Monteiro
Futebol Market

PRAIA (CABO VERDE) – Um arquipélago de pouco menos de 600 mil habitantes alcançou um feito inédito. Na noite de 13 de outubro de 2025, Cabo Verde derrotou Essuatíni por 3 a 0 e garantiu, pela primeira vez, vaga direta na Copa do Mundo de 2026, beneficiado pela ampliação do torneio para 48 seleções.

Campanha impecável no Grupo D

Comandados por Pedro Leitão Brito, o Bubista, os Tubarões Azuis terminaram a primeira fase das Eliminatórias Africanas na liderança do Grupo D, superando Camarões por dois pontos. O retrospecto final foi:

10 jogos – 7 vitórias – 2 empates – 1 derrota | 15 gols pró – 8 contra

Resultados:

  • Cabo Verde 0 x 0 Angola
  • Essuatíni 0 x 2 Cabo Verde
  • Camarões 4 x 1 Cabo Verde
  • Cabo Verde 1 x 0 Líbia
  • Cabo Verde 1 x 0 Ilhas Maurício
  • Angola 1 x 2 Cabo Verde
  • Ilhas Maurício 0 x 2 Cabo Verde
  • Cabo Verde 1 x 0 Camarões
  • Líbia 3 x 3 Cabo Verde
  • Cabo Verde 3 x 0 Essuatíni

Pelo regulamento da Confederação Africana de Futebol, apenas o primeiro colocado de cada um dos nove grupos avança de forma automática ao Mundial. Desta vez, os cabo-verdianos não deixaram escapar a oportunidade.

Evolução constante desde 1978

A seleção disputou sua primeira partida em 1978, três anos após a independência. Filiou-se à CAF e à Fifa em 1982, estreou em Eliminatórias da Copa Africana de Nações em 1992 e só entrou em uma fase de grupos de qualificatório para a Copa do Mundo em 2003. Até 2022, jamais havia ultrapassado 11 pontos numa campanha; em 2025, quebrou o próprio recorde.

Elenco mesclado e estádio com nome de Rei

O plantel reúne veteranos como o goleiro Vozinha, 39 anos, do Chaves, e o volante Yannick Semedo, 29, do Farense, a promessas que atuam na Europa: Wagner Pina (Trabzonspor), David Moreira (Sporting) e Dailon Livramento (Casa Pia). O Estádio Nacional, em Praia, rebatizado Estádio Pelé em 2023, recebe 15 mil torcedores e será a casa da equipe até o embarque para Estados Unidos, Canadá e México.

Orgulho da diáspora

Segundo o comentarista Luís Fernando Filho, a forte diáspora cabo-verdiana em Portugal e outros países foi decisiva: “Federação e comissão técnica convenceram jogadores sobre o projeto; a noção de pertencimento foi crucial”. A união rendeu frutos e consolidou Cabo Verde entre as principais forças emergentes do continente.

Com a classificação selada, os Tubarões Azuis concentram-se agora na preparação para o Mundial, onde pretendem representar não apenas o arquipélago, mas milhões de descendentes espalhados pelo mundo.

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Continue ligado no Futebol Market para não perder nenhum detalhe da preparação cabo-verdiana rumo à Copa de 2026.

Com informações de Trivela

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