Catar pressiona UEFA a banir Israel e acirra tensão no futebol europeu

Leonardo Monteiro

A União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) enfrenta um novo impasse diplomático. Nos últimos dias, o Catar intensificou a pressão para que Israel seja afastado de todas as competições de clubes organizadas pela entidade, segundo fontes próximas às negociações.

O movimento ganha força após a divulgação de relatos de um ataque israelense em Doha, fato que elevou o tom das divergências políticas entre os dois países. A iniciativa catari, ainda em discussão interna na UEFA, já provoca debates nos bastidores do futebol europeu sobre possíveis impactos esportivos, políticos e comerciais.

Nasser Al-Khelaifi no centro das conversas

Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain e líder da Associação Europeia de Clubes (ECA), desponta como o principal defensor da exclusão israelense. Com forte influência na esfera esportiva continental, o dirigente tem articulado apoio entre clubes e federações, aproveitando a expressiva participação de patrocinadores cataris nas competições da UEFA.

Consequências imediatas

Hoje, o Maccabi Tel Aviv é a equipe israelense mais bem colocada em torneios europeus, disputando a Liga Europa. Um eventual banimento impediria o clube de seguir na competição e poderia obrigar a organização a reestruturar chaveamentos e calendários, além de abrir caminho para possíveis retaliações de federações nacionais ou patrocinadores contrários à medida.

FIFA segue cautelosa

Para ter validade global, qualquer decisão da UEFA precisaria ser referendada pela FIFA. Até o momento, a entidade máxima do futebol adota postura prudente, argumentando que a exclusão de um país inteiro demandaria avaliação criteriosa sobre neutralidade esportiva e possíveis precedentes.

Discussão sobre independência esportiva

O debate vai além dos gramados. Especialistas alertam que a legitimidade de organismos como UEFA e FIFA pode ser colocada em xeque se decisões vierem a ser percebidas como respostas diretas a pressões políticas externas. A questão reforça o desafio histórico de manter a governança esportiva apartada de disputas diplomáticas.

Não há previsão para a conclusão das deliberações. Até lá, clubes, jogadores e torcedores aguardam um desfecho que poderá redefinir a participação de Israel no cenário futebolístico europeu e testar os limites de autonomia das entidades que comandam o esporte.

Com informações de MKTEsportivo

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