Copa da Liga Feminina começa fase de grupos em meio a incertezas sobre seu futuro

Leonardo Monteiro

Quem: Clubes da Women’s Super League (WSL) e da Women’s Super League 2 (WSL2), exceto os que disputam a Champions League.

O quê: Início da fase de grupos da Copa da Liga Feminina da Inglaterra.

Quando: Quarta-feira, 24 de setembro de 2025.

Onde: Diversos estádios na Inglaterra.

Como: Dez partidas abrirão o torneio, que reúne 21 equipes divididas em grupos regionais.

Por quê: Apesar de fornecer rodagem a elencos e chance de título extra, a competição enfrenta dúvidas sobre formato, identidade e espaço no calendário.

Defesa do título e formato criticado

O Chelsea, campeão em 2025, volta a campo para defender a taça. Desde o rebatismo do torneio em 2011, apenas Arsenal, Chelsea e Manchester City ergueram o troféu, o que levanta questionamentos sobre competitividade. O sistema atual prevê grupos definidos por proximidade geográfica; um deles reúne cinco clubes, enquanto os demais contam com quatro.

Pontuação confusa e entrada tardia dos gigantes

A fase de grupos adota pontuação incomum: vitória vale três pontos; em caso de empate, cada lado recebe um e há disputa de pênaltis para um ponto extra. Outra crítica recorrente é o acesso direto aos quartos de final para os times envolvidos na Liga dos Campeões – nesta temporada, Arsenal, Chelsea e Manchester United. Assim, essas equipes podem conquistar a Copa disputando apenas três partidas.

Debate sobre permanência

Dirigentes da WSL estudam reduzir o número de competições femininas para concentrar investimentos em campeonatos considerados “carro-chefe”, como WSL, WSL2 e Copa da Inglaterra. Quem defende a manutenção da Copa da Liga argumenta que ela amplia o calendário de clubes menores e preserva a possibilidade de tríplice coroa doméstica — feito atingido pelo Chelsea na temporada passada sob comando de Sonia Bompastor.

Patrocínio e transmissão

O recente acordo de naming rights com a rede Subway trouxe brindes e alguma visibilidade extra, mas não resolveu o problema de exposição: as partidas não contam com exibição constante, apesar de a Sky Sports deter os direitos integrados ao pacote da WSL.

Possível caminho

Entre as alternativas em discussão está a adoção de mata-mata desde a primeira fase, o que reduziria datas, eliminaria a pontuação complexa e aumentaria o risco de “zebra”, beneficiando clubes da WSL2.

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Com informações de The Guardian

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