São Paulo, 26 de agosto de 2025 – Diante do transfer ban imposto pela Fifa e da crescente pressão por pagamentos em aberto, o Corinthians procurou a Liga Forte União (LFU) para obter R$ 57 milhões e, assim, amenizar o fluxo de dívidas do clube.
O pedido, encaminhado pelo presidente Osmar Stabile, envolve duas frentes: R$ 27 milhões referentes à antecipação da receita variável por desempenho no Campeonato Brasileiro, cujo pagamento estava previsto para dezembro, e R$ 30 milhões na forma de empréstimo adicional com juros calculados pelo CDI (hoje em 14,9% ao ano) acrescido de 3%.
Condição da LFU trava acordo
A LFU sinalizou positivamente para liberar o montante, mas apresentou como contrapartida a renovação do contrato com valores atualizados. Stabile rechaçou a exigência. Segundo o dirigente, antecipar a renovação poderia resultar em repasses menores nos próximos anos, transferindo um “legado problemático” ao seu sucessor.
Histórico de empréstimos
Em 2024, o ex-presidente Augusto Melo já havia firmado com a LFU um empréstimo de R$ 150 milhões, também atrelado ao CDI mais 3%, com vigência até 2029. O novo pleito eleva para R$ 180 milhões o total potencial captado pela administração corintiana junto à liga.
Dívida com a XP “come” parte da antecipação
Do valor a ser antecipado, apenas R$ 21 milhões entrariam efetivamente no caixa alvinegro. Isso porque R$ 6 milhões já estão comprometidos com uma dívida assumida junto à XP Investimentos.
Com a operação, Stabile busca quitar pendências imediatas e tentar flexibilizar o transfer ban, permitindo ao clube registrar reforços na próxima janela.
Imagem: Internet
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Essas movimentações reforçam a estratégia do Corinthians de buscar novas fontes de receita para equilibrar seu caixa enquanto tenta liberar inscrições de jogadores e manter a competitividade em campo.
Com informações de Meu Timão
