Alyssa Thompson brilha, marca o primeiro gol e impulsiona goleada do Chelsea sobre o Paris FC na Champions

Leonardo Monteiro

Londres (ING) – Aos 20 anos, a norte-americana Alyssa Thompson enfim deixou sua marca pelo Chelsea. A atacante, contratada no último dia da janela por valor recorde próximo de £1 milhão, fez um gol e deu uma assistência na expressiva vitória sobre o Paris FC, nesta quarta-feira, em Stamford Bridge, pela segunda rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões feminina.

Thompson iniciou a partida aberta pela ponta, partiu em velocidade em vários contra-ataques e, aos 34 minutos do primeiro tempo, serviu Johanna Rytting Kaneryd dentro da área para o gol que abriu o placar. Na etapa final, completou cruzamento preciso de Keira Walsh e anotou o segundo dos quatro gols azuis da noite, coroando a atuação considerada “um verdadeiro ponto de luz” pela ex-jogadora Fran Kirby na BBC Radio 5 Live.

“Ainda veremos o melhor dela”, projeta Sonia Bompastor

A técnica Sonia Bompastor elogiou o desempenho, mas ressaltou que a adaptação da jovem ao futebol inglês está apenas no começo. “Ela tem muito talento. Mudou de país, de clube, e ainda está criando ligações com as novas companheiras. Acreditamos que sua melhor versão ainda aparecerá”, afirmou.

Antes do duelo com o Paris FC, Thompson havia participado de seis partidas – metade delas saindo do banco – sem estar envolvida diretamente em gols. Mesmo assim, já chamara atenção ao quase marcar contra o Tottenham e ao sofrer a falta que resultou na expulsão da defensora Inès Belloumou, do West Ham, em sua estreia como titular.

Reação após início irregular

O resultado largo serviu como resposta a quem questionava o rendimento do atual campeão inglês. O Chelsea vinha de empates com Twente, pela Champions, e Manchester United, na liga nacional, além de vitórias apertadas, como o 1 a 0 sobre o Tottenham no fim de semana. “Hoje jogamos mais como equipe do que como indivíduos”, comentou Thompson à Uefa. “Queremos levar essa vibração positiva adiante.”

Bompastor atribuiu os tropeços recentes ao curto intervalo de apenas 40 dias entre a final da Euro 2025 e a abertura da temporada na Women’s Super League. “Muitas atletas foram até o fim da competição continental e precisaram de tempo para se recuperar física e mentalmente”, explicou. O grupo também lida com lesões importantes, o que tornou a vitória sobre as francesas “a maneira perfeita de chegar à pausa internacional”, segundo a treinadora.

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Imagem: Internet

Meio-campista e capitã na noite, Erin Cuthbert disse que a equipe recebeu a orientação de ser mais eficiente na frente do gol. Já a zagueira Millie Bright destacou que o Chelsea “recuperou o ritmo” ao ver quatro jogadoras diferentes balançarem as redes. Para a ex-capitã escocesa Rachel Corsie, comentarista da BBC, o desempenho “pareceu um recado aos críticos”.

Com o triunfo, o Chelsea mantém a invencibilidade na temporada e assume provisoriamente a liderança do grupo continental. O elenco volta a se reunir após a Data Fifa, quando enfrentará o terceiro compromisso europeu.

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Com informações de BBC Sport

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