Belo Horizonte (MG) – O Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou, na noite de segunda-feira (data não divulgada pela agremiação), a redução do limite mínimo de participação da associação dentro da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A partir de agora, o percentual, que era fixado em 25%, poderá cair até 10% caso o clube receba novos aportes financeiros.
A proposta recebeu 184 votos favoráveis e nove contrários, totalizando 193 conselheiros presentes. Segundo o CEO Bruno Muzzi, ouvido pela Rádio Itatiaia, a regra antiga funcionava como “trava” para capital externo, já que garantia um quarto do negócio à associação. A mudança, avalia o dirigente, amplia a atratividade da SAF e facilita a entrada de investidores de fora do grupo de acionistas atuais.
Assento no Conselho permanece
Apesar da alteração acionária, o clube informou em comunicado que a associação seguirá com os direitos previstos pela Lei da SAF. Isso inclui a indicação de dois representantes no Conselho de Administração, mantendo voz ativa nas decisões estratégicas do Galo.
Dívida ultrapassa R$ 2,3 bilhões
O Atlético-MG busca novas fontes de receita para equilibrar as contas. Relatório Convocados/Outfield 2025 estima que o passivo do clube já supera R$ 2,3 bilhões, acima dos R$ 1,3 bilhão registrados oficialmente. A diretoria acredita que a flexibilização acionária pode acelerar a chegada de aportes capazes de reduzir o endividamento.
A decisão coloca o Atlético-MG entre os poucos clubes brasileiros que permitem à associação deter menos de 25% do capital da SAF, movimento visto pelos gestores como essencial para sustentar investimentos em infraestrutura, elenco e categorias de base.

Imagem: Internet
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Resumo: Com a nova regra, o Atlético-MG torna sua SAF mais flexível, mantém assento no conselho e mira investidores para enfrentar dívida bilionária. Continue acompanhando o portal para não perder nenhum desdobramento.
Com informações de MKTEsportivo