Rio de Janeiro (RJ) – O Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou os detalhes do Programa Olímpico de Patrocínio, iniciativa que começa a funcionar em outubro e direcionará parte da verba paga pela Caixa Econômica Federal, patrocinadora máster do comitê, diretamente às confederações esportivas.
Metade do aporte vai para as modalidades
De acordo com Manoela Penna, diretora de comunicação, marketing e valores olímpicos do COB, cerca de 50% do valor desembolsado pela Caixa será repassado às entidades. “Das quantias que a Caixa paga ao COB, vamos transferir praticamente metade para as confederações, de maneira estruturada”, afirmou no podcast Maquinistas, da Máquina do Esporte.
Divisão de R$ 20 milhões entre 32 confederações
No primeiro ciclo, 32 confederações que participam do programa há pelo menos dois anos dividirão R$ 20 milhões. Dentro desse grupo, aquelas presentes desde os Jogos de Tóquio 2020 repartirão um montante específico de R$ 10 milhões.
Critério bancário define novo recorte
Outro trecho da distribuição separa 25% do total — R$ 5 milhões — para confederações que não possuem bloqueio na categoria banco, ou seja, que não contam com patrocínio da própria Caixa ou de concorrentes. Vôlei, tênis, vela, ginástica e atletismo ficam de fora dessa fatia.
Caixa escolherá cinco modalidades prioritárias
Os R$ 5 milhões restantes serão alocados conforme escolha da Caixa, que indicará até cinco confederações de maior interesse para ativações de marketing. O banco estatal está em fase de estudo para definir as modalidades que receberão essa verba direcionada.
Valores individuais podem chegar a R$ 2 milhões
Com o novo sistema, uma confederação contemplada em todas as etapas poderá receber quase R$ 2 milhões. As entidades com menor participação terão algo próximo de R$ 400 mil. “É um recurso importante que fortalece as confederações e aumenta nossa capacidade de entrega ao patrocinador”, destacou Penna.
Visibilidade constante para patrocinadores
Ao vincular as confederações às ações da Caixa — que incluem placas em eventos, inserções em redes sociais e presença em sites oficiais —, o COB busca oferecer visibilidade permanente mesmo fora do período dos Jogos Olímpicos. “O comitê não realiza competições com regularidade; por isso, unimos forças para garantir constância e previsibilidade ao parceiro comercial”, explicou a executiva.
Imagem: Internet
O episódio completo do podcast, comandado por Erich Beting e Gheorge Rodríguez, será publicado nesta terça-feira (23), às 19h, no canal da Máquina do Esporte no YouTube.
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Em resumo, o Programa Olímpico de Patrocínio amplia o retorno para a Caixa e injeta recursos relevantes nas confederações, reforçando toda a cadeia do esporte olímpico nacional. Acompanhe as atualizações em nosso site e fique por dentro das próximas etapas.
Com informações de Máquina do Esporte
