Presidente do São Paulo detalha aporte de R$ 250 mi em Cotia e celebra queda de R$ 57 mi no passivo

Leonardo Monteiro

Júlio Casares apresentou, na manhã desta terça-feira (14), no CT da Barra Funda, novos pormenores do plano de investimento destinado ao centro de formação de atletas de Cotia. Segundo o presidente, o projeto faz parte de uma estratégia para equilibrar as finanças do São Paulo e conta com aporte inicial de R$ 250 milhões: R$ 200 milhões para modernizar a estrutura da base e R$ 50 milhões para amortizar dívidas.

O modelo será viabilizado por um Fundo de Investimento em Participações, desenhado em parceria com a Galápagos Capital, a mesma gestora responsável pelo FIDC que administra o passivo tricolor. Pelo desenho atual, o clube permanecerá responsável por todas as decisões esportivas, mas dividirá cerca de 30% dos lucros das futuras transferências de jogadores formados em Cotia com os cotistas do fundo.

Casares afirmou que a proposta já passou por unanimidade no Conselho de Administração, mas ainda precisa do aval do Conselho Deliberativo. “O projeto é estrategicamente bom. Estamos em fase de ampla discussão interna. São tantos detalhes que uma única coletiva não dá conta de tudo”, justificou o dirigente, reforçando o convite para que conselheiros procurem a Galápagos para conhecer o contrato.

Passivo em queda

Questionado sobre a evolução financeira do clube, o presidente revelou que, entre janeiro e setembro, o São Paulo reduziu o endividamento em R$ 57 milhões e projeta superávit próximo de R$ 20 milhões até dezembro: “O FIDC está funcionando muito bem. Enquanto a dívida de outros clubes cresce, a nossa diminui. É uma luta permanente, mas estamos no caminho certo”, afirmou.

Elenco e arbitragem

Durante a coletiva, Casares também foi indagado sobre a condição física de atletas experientes, como Lucas e Oscar, que enfrentaram temporada de lesões. O presidente se disse confiante na recuperação dos jogadores e atribuiu parte dos problemas ao calendário apertado e aos gramados do país.

O dirigente voltou a criticar a arbitragem, citando o clássico contra o Palmeiras, quando o árbitro de campo e a equipe do VAR foram afastados pela CBF. Para ele, a solução passa pela profissionalização e renovação do quadro de árbitros. “Esses erros não podem se repetir. Essa equipe não deve mais apitar jogos do São Paulo”, disse.

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Com informações de MKT Esportivo

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