Filho de Carmelo Anthony eterniza em tatuagem imagem histórica do título de Syracuse

Leonardo Monteiro

Kiyan Anthony, filho do ex-jogador da NBA Carmelo Anthony, escolheu uma tatuagem para simbolizar a ligação com a universidade onde o pai conquistou o título nacional de basquete masculino em 2003. A arte no braço do jovem atleta recria a fotografia em que Carmelo ergue um jornal com a manchete “Champs”, publicada logo após a vitória de Syracuse na decisão da NCAA. Na nova versão, produzida originalmente por Grant Goldberg e Allan Fegley, Kiyan aparece no lugar do pai e a palavra “Legacy” substitui o antigo título de capa.

A escolha do desenho foi revelada em 12 de agosto de 2025, dia em que a imagem circulou nas redes sociais dedicadas a atletas em ascensão. Para Kiyan, a ilustração representa a intenção de dar continuidade à trajetória familiar dentro do programa comandado pelos Orange. O estudante encerrou o ensino médio na Long Island Lutheran, em Nova York, e leva para Syracuse a ambição de escrever a própria história enquanto faz referência ao passado vitorioso de Carmelo.

A arte utilizada na tatuagem remonta a um momento icônico da cultura esportiva universitária. Em abril de 2003, Carmelo, então calouro, conduziu Syracuse ao seu primeiro e único título nacional, marcando 20 pontos e garantindo o destaque na foto do jornal. A imagem se tornou símbolo da campanha e ainda hoje é lembrada como um dos registros mais famosos do basquete universitário.

Grant Goldberg e Allan Fegley, autores da releitura gráfica, afirmaram que o objetivo principal era prestar homenagem à família Anthony. O design foi criado antes mesmo da decisão de Kiyan de gravá-lo na pele, mas acabou ganhando nova dimensão ao servir de modelo para a tatuagem.

Fora das quadras, a conexão entre pai e filho também se refletiu na escolha da universidade. Em novembro de 2024, Kiyan anunciou o compromisso com Syracuse durante participação no podcast “7PM in Brooklyn”, apresentado por Carmelo. O ala de 1,96 m afirmou ter considerado outras duas instituições — USC e Auburn —, porém manteve Syracuse como favorita desde o início do processo de recrutamento.

Segundo o jogador, o relacionamento estabelecido com a comissão técnica pesou na decisão final. O prospecto destacou a sensação de familiaridade nas visitas ao campus e declarou que pretende construir uma identidade própria, mesmo atuando em um ginásio que já leva o nome do pai. A arena, conhecida informalmente como “o Dome”, costuma receber públicos superiores a 30 000 torcedores em jogos de basquete.

Kiyan encerrou a carreira colegial classificado na 36ª posição do ranking ESPN 100 da turma de 2025. Durante a temporada do Nike EYBL Scholastic League, o atleta registrou média de 15,2 pontos por partida, liderando Long Island Lutheran em diversas vitórias e demonstrando evolução no arremesso de longa distância.

Para o elenco dos Orange, a chegada do calouro representa reforço imediato no perímetro. A classe recrutada para 2025 inclui também o ala Sadiq White, além de outros nomes que já integram o plantel comandado pelo técnico vigente. A expectativa interna é de que o grupo possa competir no topo da Atlantic Coast Conference (ACC) e almejar nova presença no torneio nacional.

Mesmo antes de disputar a primeira partida universitária, Kiyan já atrai atenção significativa. A tatuagem, exibida em publicações que somaram milhares de interações, reforça a narrativa de legado que cerca o sobrenome Anthony. Dentro de quadra, o desafio será equilibrar a carga de ser herdeiro de um dos maiores ídolos de Syracuse com a necessidade de produzir resultados imediatos.

O cronograma de pré-temporada da equipe inclui treinos abertos, participação em campings externos e amistosos regionais. A estreia oficial de Kiyan no basquete universitário está prevista para novembro de 2025, quando Syracuse inicia o calendário regular enfrentando adversários de conferências vizinhas. Até lá, o jogador pretende utilizar o período de preparação para adaptar-se ao ritmo físico e tático exigido na NCAA.

Ao marcar na pele uma releitura da imagem que consagrou Carmelo Anthony, Kiyan estabelece um elo visual entre passado e presente. A tatuagem funciona tanto como lembrança do feito histórico de 2003 quanto como declaração de propósito: dar continuidade ao sucesso dos Anthony em Syracuse, agora com uma nova geração vestindo a cor laranja.

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