Guardiola muda estratégia no Manchester City após trauma de 2024 e aposta em jogo mais direto

Leonardo Monteiro
Futebol Market

O empate por 1 a 1 com o Arsenal, na 5ª rodada da Premier League de 2024, marcou um ponto de inflexão na passagem de Pep Guardiola pelo Manchester City. Desde então, o treinador espanhol abandonou a insistência pela posse de bola a qualquer custo e passou a exibir um time capaz de recuar, acelerar contra-ataques e variar o modelo a cada adversário.

Lesão de Rodri desencadeia mudança

A guinada teve início com a contusão de Rodri, vencedor da Bola de Ouro em 2024. Sem o volante, peça-chave para pressionar alto e dar sequência às jogadas, o City acumulou derrotas inéditas para Tottenham e Arsenal no fim de 2024 e encerrou a temporada sem títulos pela primeira vez em oito anos sob o comando de Guardiola.

Baixas e reformulação do elenco

Além de Rodri, o treinador viu saírem nomes fundamentais para o seu estilo, como Ederson, Ilkay Gündogan e Kevin De Bruyne. Para repor funções específicas, o clube contratou Tijjani Reijnders, meia de chegada à área, e Rayan Cherki, especialista em espaços curtos, oferecendo ao técnico diferentes alternativas de ataque.

Planos táticos jogo a jogo

Guardiola declarou no início da atual temporada: “Diga-me como o adversário vai defender e só então decidirei como atacar”. O discurso se reflete em partidas variadas:

  • Contra o Brighton, os laterais deram amplitude enquanto pontas se movimentavam para os meio-espaços.
  • Diante do Wolves, pontas mantiveram largura para explorar o bloco baixo do rival.
  • Frente ao Tottenham, houve combinação dos dois cenários, alternando posse e verticalidade.

Recorde negativo de posse contra o Arsenal

O receio de nova derrota para Mikel Arteta, ex-auxiliar e principal concorrente doméstico, levou o City a registrar o menor índice de posse de bola da era Guardiola. O time defendeu em linha baixa e apostou em transições rápidas, estratégia incomum para quem popularizou o Jogo de Posição no fim dos anos 2000.

Pressão agressiva em clássicos

No duelo com o Manchester United, a equipe pressionou ainda mais alto do que o habitual, mas recuou para um 5-4-1 depois de abrir vantagem, priorizando contra-ataques. Já contra o Huddersfield, retomou o estilo dominante, mantendo 75% de posse e sufocando o adversário no campo defensivo.

Com o elenco remodelado e táticas que se ajustam a cada rodada, o Manchester City de Guardiola exibe um pragmatismo que contrasta com a rigidez tida como marca do treinador. O resultado é um time menos previsível, embora distante do domínio absoluto da posse que caracterizou suas campanhas anteriores.

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Com informações de Trivela

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