Inglaterra aposta em pragmatismo de Tuchel para tentar primeira Copa desde 1966

Leonardo Monteiro

Londres – A seleção inglesa chega à Copa do Mundo de 2026 com o discurso de que nunca esteve tão bem preparada desde 1970. Sob comando do alemão Thomas Tuchel, a equipe encerrou as Eliminatórias da UEFA com 100% de aproveitamento, nove vitórias em nove jogos e sem sofrer gols nesse recorte anual, sinalizando uma solidez inédita na era moderna do time nacional.

Campanha impecável

O ciclo de classificação terminou com a Inglaterra na liderança isolada do Grupo K. Os adversários foram tecnicamente inferiores, mas o trabalho do campeão europeu pelo Chelsea chamou atenção pela seriedade: controle tático, pressão coordenada e elenco motivado. A única derrota no período foi um amistoso diante de Senegal, encarado pela comissão técnica como “lição de alerta” a um ano do torneio.

Decisões ousadas na convocação

Tuchel tem adotado critérios rigorosos na escolha do elenco e não hesitou em abrir mão de atletas considerados “intocáveis”. Nomes como Jude Bellingham, Phil Foden, Jack Grealish e Trent Alexander-Arnold ficaram de fora em parte da preparação por questões físicas ou encaixe tático. O técnico sustenta que o grupo “precisa de equilíbrio, não de celebridades”.

Esboço de equipe titular

No planejamento atual, a formação-base passa por Pickford; Reece James, Marc Guéhi, John Stones e Tino Livramento; Declan Rice e Elliot Anderson; Bukayo Saka, Eberechi Eze, Anthony Gordon; Harry Kane. Cole Palmer é o único meia considerado “fundamental” pela comissão, tamanha influência na função de armador.

Pontos a resolver

Entre as lacunas citadas pelo treinador estão a ausência de um reserva confiável para Kane, carência de um zagueiro de elite para atuar ao lado de Stones e a indefinição na lateral esquerda. Mesmo assim, Tuchel classifica a seleção como “azarã” que pode surpreender potências como Espanha, França, Argentina, Portugal e Bélgica.

Meta é descomplicar

Para a Federação Inglesa, a grande virtude de Tuchel tem sido simplificar processos: defender em bloco, atacar com velocidade e evitar adaptações mirabolantes. A expectativa é que a campanha nos Estados Unidos, México e Canadá seja decidida nos detalhes de mata-matas equilibrados, sem o peso de experiências fracassadas do passado.

Com o elenco praticamente definido, a Inglaterra iniciará a fase final de preparação em março, quando disputará dois amistosos em solo norte-americano para ajustar a pressão alta em clima quente.

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Resta saber se o pragmatismo de Tuchel, aliado ao talento do elenco, será suficiente para encerrar o jejum que já dura seis décadas. A resposta começará a ser dada em junho de 2026.

Com informações de The Guardian

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