Inteligência artificial impulsiona uso do app de Wimbledon em 19% e reforça adoção de juízes eletrônicos

Leonardo Monteiro
Futebol Market

Quem: All England Lawn Tennis Club, IBM e o diretor comercial e de marketing de Wimbledon, Usama Al-Qassab.

O quê: A incorporação de novas soluções de inteligência artificial aumentou em 19% o uso do aplicativo oficial do torneio e gerou 27,4 milhões de interações em 2025.

Quando e onde: Durante a edição 2025 dos Championships, em Londres.

Como: Ferramentas como “Likelihood to Win”, o portal de dados “Slamtracker” e o assistente generativo “Match Chat” foram as principais responsáveis pela alta de engajamento.

Por quê: Segundo Al-Qassab, a estratégia busca tornar a experiência mais rica para os 550 mil torcedores presentes no complexo e para os 730 milhões de espectadores em casa.

Engajamento digital em números

• 19,1 bilhões de engajamentos em canais digitais, sociais e de transmissão.

• 12,1 milhões de impressões no “Likelihood to Win”.

• 8,3 milhões de acessos ao “Slamtracker”.

• “Match Chat” registrou 500 mil usuários únicos, mais de 7 milhões de visualizações e média de 14 perguntas por pessoa.

“Estamos satisfeitos; dificilmente teríamos esses resultados sem as inovações da IBM”, afirmou Al-Qassab durante o evento SportsPro AI, no Estádio de Londres.

Comentário por IA amplia acesso global

O executivo defendeu a narração gerada por IA, disponível em 18 quadras: “Nem todo canal consegue transmitir cada jogo ou oferecer comentários em vários idiomas. A solução garante que qualquer fã entenda a partida, mesmo sem locutores humanos”.

Eletrônico na linha de fundo

A edição 2025 foi a primeira a abolir juízes de linha, substituídos pelo sistema de chamada eletrônica (ELC) baseado em rastreamento óptico. Apesar de uma falha pontual causada por reset indevido – “erro humano, não tecnológico”, frisou Al-Qassab –, a organização vê o recurso como o método mais preciso para validar bolas que chegam a 210 km/h. Com a mudança, Wimbledon se iguala aos demais Grand Slams, à exceção de Roland-Garros, que enfrenta limitações por ser disputado no saibro.

Para Al-Qassab, inovar é indispensável: “Se não evoluirmos, deixamos de ser relevantes”.

O sucesso digital obtido em 2025 reforça o histórico de mais de 30 anos de parceria entre Wimbledon e IBM, que combina infraestrutura de dados e soluções voltadas ao público.

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Com informações de SportsPro

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