A velocista britânica Amy Hunt, de 23 anos, estreou em grande estilo em finais globais ao faturar a medalha de prata nos 200 m no Campeonato Mundial de Atletismo, disputado em Tóquio.
Hunt cruzou a linha em 22s14, garantindo a segunda colocação ao superar a jamaicana Shericka Jackson por centésimos. O ouro ficou com a norte-americana Melissa Jefferson-Wooden, que venceu em 21s68 e completou a dobradinha 100 m/200 m, algo que não ocorria desde 2013, com Shelly-Ann Fraser-Pryce. Dina Asher-Smith, também da Grã-Bretanha, terminou em quinto (22s43).
Primeira medalha individual
O resultado representou o segundo pódio britânico em Tóquio — Jake Wightman já havia levado prata nos 1 500 m — e o primeiro troféu individual da carreira de Hunt em eventos de alto nível. Antes, ela integrara o quarteto 4×100 m que conquistou prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e ouro no Europeu.
Formada em Inglês pela Universidade de Cambridge, a atleta precisou equilibrar estudos e pista, além de superar uma ruptura no quadríceps em 2022. A recuperação rendeu frutos: este ano, sob orientação do técnico italiano Marco Airale, Hunt cravou marcas pessoais nos 60 m, 100 m e 200 m. Na semifinal em Tóquio, fez 22s08, segundo melhor tempo da história britânica na distância.
Superação e emoção
Após a prova, Hunt chorou ao abraçar familiares. Ela dedicou o desempenho ao avô John, falecido no início do ano e homenageado em uma tatuagem no braço. “Sabia que ele estaria me guiando”, disse à BBC Sport.
A conquista consolida um talento que despontou em 2019, quando a velocista quebrou o recorde mundial sub-18 dos 200 m e foi apontada pela revista Vogue como “rosto da década”.
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Imagem: Internet
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Com informações de BBC Sport
