Relatório “O Futuro do Esporte e da IA” mostra que 88% dos executivos confiam na adoção de inteligência artificial

Leonardo Monteiro
Futebol Market

Abu Dhabi (EAU) – O grupo de tecnologia G42 divulgou nesta quarta-feira (22) a segunda edição do relatório “The Future of Sport and AI”, estudo anual que mapeia como a inteligência artificial vem sendo aplicada no esporte mundial.

Elaborado em parceria com a consultoria britânica The Future Laboratory, o documento baseia-se em pesquisa inédita com executivos de alto escalão de clubes, ligas e federações. O levantamento revela otimismo generalizado: 88% dos entrevistados se dizem confiantes na adoção de IA e 85% acreditam na aplicação prática das ferramentas nos próximos anos.

Democratização e lacuna estratégica

O relatório aponta dois movimentos principais. O primeiro é a “força democratizadora” da tecnologia, que leva recursos antes restritos a equipes de elite para clubes de médio porte e atletas de base, ampliando caminhos de descoberta de talentos e aumentando a competitividade.

O segundo destaque é a ausência de um plano claro para transformar pilotos em soluções escaláveis. Mesmo reconhecendo a importância da IA, grande parte dos gestores admite não possuir roteiro definido, o que faz até 95% dos projetos travarem antes de alcançar escala comercial.

Parcerias como laboratório

Para acelerar a curva de aprendizado, a G42 vem testando suas soluções em equipes de referência, como Mercedes-AMG Petronas Formula One Team e UAE Team Emirates-XRG. As experiências servem como campo de provas para novas ferramentas de desempenho, estratégia e engajamento de torcedores.

Cinco pilares de transformação

Segundo o estudo, a inteligência artificial impacta o esporte em cinco frentes: estratégia e tática; gestão de talentos; relacionamento com fãs; saúde e performance; e design de produtos. Entre os exemplos citados estão agentes táticos em tempo real, treinamentos imersivos em realidade virtual, comentários de IA para transmissões, análises específicas sobre fisiologia feminina e desenvolvimento de uniformes de baixo carbono.

O relatório reúne ainda contribuições de especialistas como Michael Taylor (Mercedes-AMG Petronas), Sarah Bailey (Tennessee Titans) e Dr. Chris Brady (Sportsology), entre outros. A versão completa está disponível para download no site da G42.

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Resumo e CTA: O relatório da G42 reforça que a inteligência artificial já é peça-chave na evolução do esporte, mas requer estratégia para sair do piloto e ganhar escala. Continue no Futebol Market para acompanhar as próximas tendências que podem transformar a indústria esportiva.

Com informações de SportsPro

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