Cheryl Reeve, treinadora do Minnesota Lynx, acusou a arbitragem de “má prática” depois da derrota por 84 a 76 para o Phoenix Mercury, na noite de sexta-feira (27), pelo Jogo 3 da semifinal da WNBA, em Phoenix. O revés deixou a equipe de Minneapolis em desvantagem de 2 a 1 na série melhor de cinco.
Nos segundos finais, a armadora Alyssa Thomas, do Mercury, roubou a bola de Napheesa Collier e confirmou a vitória com uma bandeja. No lance, a perna esquerda de Collier tocou em Thomas, e a ala do Lynx aterrissou de forma desequilibrada, torcendo o tornozelo. Não houve falta marcada. “É provavelmente uma fratura”, disse Reeve sobre a condição da jogadora de 27 anos, que deixou a quadra mancando e não retornou. A franquia não divulgou previsão para o Jogo 4, marcado para domingo.
Indignada, Reeve correu em direção a um dos árbitros e precisou ser contida por atletas e assistentes. Já penalizada com um primeiro técnico, recebeu o segundo e acabou expulsa. O auxiliar Eric Thibault também foi advertido com falta técnica.
“Se a liga acha que isso é aceitável, precisamos de outra liderança na área de arbitragem”, disparou a técnica, que abandonou a entrevista coletiva sem responder a perguntas. Durante a partida, Collier anotou 17 pontos (8/15 nos arremessos) e não cobrou lances livres, enquanto acumulou cinco faltas pessoais – ponto que Reeve classificou como “absurdo”.
Quarto período decisivo
O confronto registrou 15 alternâncias no placar, mas o Lynx marcou apenas nove pontos no último quarto. Do lado do Mercury, Alyssa Thomas, Satou Sabally e Kahleah Copper somaram 65 dos 84 pontos da equipe e anotaram os 21 no período final, além dos 29 derradeiros da partida.
A série já vinha chamando atenção pelo baixo número de infrações: no primeiro duelo, as duas equipes somaram apenas 10 lances livres, recorde negativo em jogos de playoffs da WNBA. Na quinta-feira, antes do Jogo 3, Reeve já alertara que o excesso de contato físico poderia levar a contusões. A própria reclamação ecoa críticas feitas por Becky Hammon, técnica do Las Vegas Aces, na outra semifinal contra o Indiana Fever.

Imagem: Internet
Além de definir o futuro de Collier, o Minnesota tem apenas um dia para se reorganizar antes do jogo que pode forçar o quinto e decisivo confronto. Caso o Mercury vença novamente, garante vaga na final da liga.
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Fique de olho nas atualizações e veja se o Lynx conseguirá reagir no domingo.
Com informações de ESPN