Venda dos naming rights do Maracanã avança e pode render R$ 70 milhões por ano

Leonardo Monteiro

A Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro iniciou, nesta semana, uma análise técnica que pode abrir caminho para a comercialização do nome do Maracanã. O estudo atende a solicitação de Flamengo e Fluminense, concessionários do estádio desde 2024, e pretende esclarecer se o contrato vigente e a legislação de licitações permitem incluir os naming rights no pacote de exploração do equipamento esportivo.

O trabalho dos técnicos envolve a checagem do texto da concessão, válida por 20 anos, e das restrições impostas pelo tombamento federal do Estádio Jornalista Mário Filho. Embora o edital original não mencionasse a venda do nome, também não a proibia, fato que motivou a abertura do processo para avaliar eventuais ajustes jurídicos.

Patrimônio tombado mantém nome oficial

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já se posicionou, em abril, afirmando que a venda é possível desde que não haja alterações na fachada ou em elementos históricos sem autorização prévia. Mesmo com um eventual acordo, o nome oficial do complexo seguirá sendo Estádio Jornalista Mário Filho.

Expectativa de receita cresce

Inicialmente, Flamengo e Fluminense projetavam cerca de R$ 40 milhões anuais com a cessão dos naming rights. Porém, levantamento publicado pelo jornal O Globo elevou a estimativa para R$ 70 milhões por ano, cifra que transformaria a operação na maior do país nesse segmento.

No âmbito do governo estadual, ainda não há consenso sobre o formato ideal. Parte dos integrantes defende negociar apenas setores internos, enquanto outra ala apoia a mudança integral do nome comercial. O governador Cláudio Castro se mostra cauteloso, classificando a decisão como tema de “difícil consenso”, mas a expectativa é que a Casa Civil conclua o parecer até o fim de outubro.

O consórcio formado pelos clubes divide receitas e despesas em 65% para o Flamengo e 35% para o Fluminense. Além da modernização estrutural já prevista, a dupla enxerga na venda do nome uma forma de ampliar o retorno financeiro ao longo das duas décadas de gestão.

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Resumo: A análise técnica do governo fluminense marca o passo mais concreto rumo à negociação dos naming rights do Maracanã, iniciativa que pode render até R$ 70 milhões anuais a Flamengo e Fluminense. Continue acompanhando nossas atualizações e fique por dentro de cada etapa desse processo.

Com informações de MKT Esportivo

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