Venus Williams desafia o tempo, força terceiro set e anima torcida em estreia histórica no US Open

Leonardo Monteiro

Em noite de arquibancadas cheias no Arthur Ashe Stadium, em Nova York, Venus Williams, 45 anos, entrou em quadra pela 25ª vez na chave principal do US Open e reviveu o clima dos seus grandes momentos. A norte-americana, duas vezes campeã do torneio, encarou a tcheca Karolína Muchová, cabeça de chave 11 e semifinalista nas duas últimas edições, em duelo que só foi definido no terceiro set.

Muchová largou na frente ao vencer a primeira parcial por 6/3, aproveitando nove duplas faltas de Venus, quatro delas no game que selou o set. A veterana, porém, voltou mais firme, ajustou o primeiro saque — subiu de 48% para 76% de acerto — e devolveu na mesma moeda: 6/2, empurrada por um público de 23.771 pessoas que não cansava de gritar “Ve-nus!” a cada ponto.

O set decisivo começou com a tcheca mantendo o domínio. Ela quebrou o serviço da norte-americana no segundo game, confirmou na sequência e abriu 3/0. Williams segurou o saque com direito a ace de 85 mph, diminuindo a desvantagem para 3/1 e mantendo viva a esperança de nova virada sob as luzes de Flushing Meadows.

Além de perseguir a classificação, Venus já ampliou recordes: nenhuma tenista disputou tantas chaves principais do US Open, e, mesmo fora do top 600, ela segue enfrentando adversárias de ponta — a última vitória sobre uma top 20 ocorreu em 2023, diante da russa Veronika Kudermetova.

Confronto de estilos e gerações

Enquanto Venus baseia seu jogo em potência do fundo de quadra, Muchová aposta em variação, slices e subidas à rede. O reencontro marca o primeiro duelo entre as duas desde 2020, quando a tcheca venceu também em Nova York.

No ranking, Muchová aparece em 13º lugar após arrancada que a tirou da 52ª posição em apenas 12 meses. Seu retrospecto em estreias de Grand Slam é de 15 vitórias e 9 derrotas, com 5-2 especificamente no US Open. Já a norte-americana sustenta currículo de sete títulos de Major — dois em Nova York e cinco em Wimbledon — e prova que a “fome de competição”, como costuma dizer, permanece intacta.

O resultado final do confronto ainda não havia sido definido até o fechamento deste texto. A torcida, no entanto, testemunhou mais um capítulo da longevidade de Venus e do ascenso constante de Muchová.

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Fique ligado para novos desdobramentos deste e de outros confrontos do Grand Slam norte-americano.

Com informações de The Guardian

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